MATURIDADE ESPIRITUAL ESTRATÉGIA ESSENCIAL PARA A RESTAURAÇÃO

I CORINTIOS 3:1,9
INTRODUÇÃO: Paulo fala aos Coríntios com severidade, pois eles se mostraram crianças em Cristo por sua incapacidade de crescerem espiritualmente maduras. Maturidade espiritual não se mede por tempo de discípulo em uma determinada igreja. Porém, podemos resumir “maturidade espiritual” quando reagimos em mansidão e com sabedoria em situações diversas, sabendo isto; que a maturidade nos conduzirá pelos caminhos do Adonay e não aquilo que escolhemos ser o melhor para nós.
Vejamos algumas lições que podemos aprender com a Palavra de D-us sobre maturidade espiritual.

1) A MATURIDADE GERA APETITE ESPIRITUAL. “Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais”
O que acontecia com a igreja de Corinto era que havia passado muito tempo, e os cristãos ainda não haviam crescido espiritualmente. Eles não demonstravam sinais de maturidade no conhecimento e nem na prática da Palavra.
A maturidade nos motiva para a busca de mais conhecimento da Palavra e de colocarmos em prática este aprendizado, ainda que, isto venha nos causar provações.
Quando temos apetite espiritual, somos levados pelo Santo Espírito a falar das coisas que YESHUA tem feito em nossas vidas, e nos preocupamos com pessoas que ainda não conhecem o caminho da RESTAURAÇÂO.

2) A MATURIDADE GERA ATITUDE ESPIRITUAL. “Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?”
A imaturidade é conhecida quando cristãos deixam de viver em união para formarem partidos dentro da igreja, criar divisões. Atentamos para as palavras de Paulo: ciúmes e contendas, ao invés de investirem tempo em fazer discípulos e na prática da Palavra, estão gastando tempo em brigas internas e partidarismo. Nós precisamos atentar para as nossas atitudes para com o nosso próximo nas mais diversas situações, principalmente nos que estão chegando.
O fato é, quando reagimos com mansidão e equilíbrio a uma situação de confronto ou pré-julgamentos injustos, mostramos o quanto temos desenvolvido atitudes espirituais. É hora de revermos alguns conceitos em nossas atitudes, e nos alimentarmos de tal forma da Palavra para que possamos investir mais tempo na restauração.
3 fontes do pecado
1 Pensamentos: inveja, estado da alma
2 Palavras: contendas, argumentação em forma de palavras
3 Feitos: dissensões, pecado na conduta
A inveja leva a contendase a maledicência, e isso causa dissensões e facções permanentes.

3) A MATURIDADE ESPIRITUAL GERA DISCIPULOS. “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus”.
Se não fosse D-us em nossas vidas, não adiantaria ‘’um plantar nem outro regar pois somente D-us é que da o crescimento. Uma vez que o meu APETITE e a minha ATITUDE estão sendo lapidadas pela ação do Espírito Santo, naturalmente como cristão vou me preocupar com as pessoas que ainda não conhecem e nem percebem que estão caminhando no mundo das trevas e que estão completamente cegas pela ação do anjo caído (Diabo) . Por isso afirmamos com base na Palavra de D-us que o evangelismo pessoal é uma constante na vida do crente maduro.
Primeiro da parte de D-us, segundo por parte da igreja. Um planta, o outro rega, não podemos deixar este trabalho somente para os pastores, precisamos urgentemente abrir a nossa visão e buscarmos aqueles que estão a nossa volta sem Cristo
Por Ernani A A

O peregrino

As escrituras nos falam sobre nossa identidade e sobre nosso papel na terra;

1º somos cidadãos dos céus e não da terra (FP 3:20) ’’Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo’’

2° somos embaixadores de Yeshua, aqui na terra (2 co 5:20) ‘’ De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.’’

3°somos forasteiros, estrangeiros e peregrinos aqui na terra (Hb 11:13) ‘’Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.’’

Pedro escreveu: (1Pe 2:11) ‘’ Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma;’’ O peregrino não é um colonizador, mas sim um viajante com consciência de que o acumulo excessivo de coisas pode distrai-lo de alcançar seu alvo ou objetivo. É claro que muitos de nós, nos tornamos colonizadores no sentido temporal, vivendo em casas e possuindo mobílias e desenvolvendo negócios. Queridos irmãos da restauração, não há nada errado nisso, mas precisamos cultivar a mentalidade de desprendimento dos peregrinos; a filosofia do viajante de levar pouca bagagem. Adquira só os bens que os capacitem a realizar o chamado de Adonay para sua vida, nossas vidas.
Um caloroso Shalom e Lehitraôt (até breve)

Por Marcelo Andrey