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sábado, 25 de junho de 2011

obesidade infantil e na adolescência

Obesidade Infantil e na Adolescência
A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto.
Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.
As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros.
As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso.
Tratamento da obesidade infantil
Basicamente consiste em mudanças de conduta, alimentar e física. O tratamento da obesidade infantil não é uma tarefa fácil, nem para os médicos, nem para a família, nem para as crianças, já que hoje em dia o tratamento se baseia na modificação dos estilos de vida, o que implica na alteração de seus hábitos alimentares e físicos.
Quanto maior é a criança, mais difícil será praticar essas mudanças, mas não impossível.
Os pilares do tratamento
O método usado para tratar a obesidade infantil se baseia fundamentalmente na combinação de uma dieta limitada com o aumento da atividade física, a educação nutricional e a mudança das condutas. Mas tudo isso só será efetivo se a criança contar com o apoio e o estímulo de sua família. A terapia de conduta da criança começa com a aprendizagem do autocontrole. Para que a dieta surta efeito é necessário que a criança receba estímulos e reforço social, através de mensagens positivas, para que ela possa melhorar sua auto-estima e sentir-se mais segura de si mesma. Em outras palavras, o trabalho inicial se baseia no combate à ansiedade e o abatimento, sentimentos que podem provocar um aumento de peso de uma criança. É importante conhecer os hábitos alimentares e das condutas da criança e da família. Saber o que comem, os intervalos entre uma refeição e outra, o exercício que realizam, bem como seus costumes quanto ao ócio. A partir disso pode-se detectar melhor o que provoca a obesidade da criança. As mudanças de hábitos através da terapia de conduta é um componente imprescindível no tratamento da criança com sobrepeso.
Intervenção dos pais segundo a idade da criança
Quando a criança é menor de 5 anos de idade, são os pais os que devem encabeçar o tratamento, ou seja, responder pela criança em tudo o que interessa a terapia. Dos 5 aos 9 anos, as crianças terão mais autonomia no tratamento, ainda que seja necessária a vigilância e a responsabilidade dos pais. Somente a partir dos 9 ou 10 anos é que a criança terá maior grau de responsabilidade e poderá responder com quase total liberdade ao tratamento.
Os exercícios físicos
As atividades físicas devem ser aplicadas paralelamente à dieta. Inicialmente se buscará uma atividade mais atrativa e que esteja mais de acordo aos interesses e às possibilidades da criança. Se iniciará com movimentos suaves para que as crianças vão se adequando de forma gradual. Se impuserem um exercício forte no início, a criança pode se assustar, cansar-se, e no final rejeitá-lo. O exercício deve ser primeiramente suave, mas desenvolvido de forma contínua, diariamente, e que seja divertido e interessante. É importante que a criança pratique e compartilhe com 2 ou 3 pessoas mais, como muito.
Atenções importantes
- Ao mesmo tempo que se introduz uma atividade física à vida da criança, deve-se reduzir o tempo que ela dedica à televisão ou a outras atividades sedentárias.
- Foi demonstrado que o uso de medicações no tratamento da obesidade infantil não é de todo efetivo.
- Quanto antes se detecte o problema de sobrepeso da criança e o trate, melhor será o resultado.
- O tratamento só será efetivo se a criança conta com o apoio e o estímulo de sua família.
- É mais fácil mudar a conduta das crianças do que dos pais, ainda que é possível favorecer a todos.
- O tratamento não se processa de igual maneira a todas as crianças. Deve-se considerar o caráter, a disposição, os interesses e as possibilidades de cada criança. Cada criança é um mundo diferente e de igual maneira temos que tratá-las.

FONTE:GUIAINFANTIL.COM / http://lugardepastores.blogspot.com/

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